Você sabe que a esfincterotomia tem sucesso em mais de 90% dos casos? É uma cirurgia pequena. Normalmente, é considerada quando outros tratamentos não funcionam. Ela traz uma solução definitiva para dores e problemas frequentemente mal entendidos.
As fissuras anais são frequentemente confundidas com hemorroidas. Isso faz com que muitos tratem o problema de forma errada. Bem, mesmo seguindo dicas como comer 25-35 gramas de fibra e beber 2 a 3 litros de água por dia, o sofrimento pode continuar. Isso é comum, sobretudo se a fissura se torna crônica.
Por isso, a cirurgia para fissura anal muitas vezes é a melhor opção. Os tratamentos menos invasivos não deram certo? Então, este procedimento pode ser a solução. Ele não só alivia a dor de forma duradoura mas também ajuda na cura completa em pouco tempo. Vamos explorar os benefícios e o processo dessa cirurgia para fissura anal. Assim, entendemos como ela pode ser o tratamento de fissura anal definitivo.
O que é a fissura anal?
Uma fissura anal é um pequeno corte na pele do ânus. Pode causar dor forte e sangramento ao evacuar. Existem dois tipos: aguda e crônica. A aguda é causada por um trauma e geralmente cura com tratamento em uma semana. Mas a fissura crônica pode reaparecer e talvez precise de cirurgia.
Prisão de ventre e fezes duras causam cerca de 70% dos casos. Pessoas com esse problema, em geral, sentem dor e sangram um pouco. Isso acontece durante ou depois de ir ao banheiro. A dor pode ser muito forte ou como uma queimação.
Se o tratamento demorar, a fissura pode virar crônica. Isso afeta até 30% dos pacientes. A dor faz com que seja difícil saber se é fissura ou outra doença do estômago, como hemorroidas.
Um especialista, chamado proctologista, faz o diagnóstico. Muitas vezes, sem precisar tocar a área dolorida. Entre 10% e 20% dos casos não melhoram com tratamento normal. Aí pode ser necessário uma cirurgia.
Quando considerar a cirurgia para fissura anal?
A cirurgia de fissura anal é indicada quando outros tratamentos não funcionam. Cerca de 90% das fissuras anais, que estão na parte traseira, podem não melhorar com cremes ou bloqueadores de canais de cálcio. Esses tratamentos têm sucesso entre 50% e 95% das vezes.
Mas, 20% das pessoas param o uso do NTG por causa das dores de cabeça.
Para casos que já duram muito tempo, a operação de fissura anal é recomendada. Isso acontece quando o esfíncter anal está muito contraído, impedindo a cura e causando muita dor. Algumas fissuras anais, cerca de 1%, são diferentes e podem estar em vários lugares, complicando o tratamento usual.
O tratamento comum cura cerca de 50% das fissuras anais antigas. Se não melhorar, a toxina botulínica ajuda entre 60% a 80% dos casos. Se a fissura continua causando muita dor mesmo com creme, pensa-se em fissura anal tratamento cirúrgico.
A esfincterotomia lateral interna é a cirurgia mais escolhida para fissuras difíceis. Sem cuidar da alimentação e do estilo de vida, a fissura pode voltar em até 75% dos casos. Isso mostra como, muitas vezes, a cirurgia é necessária.
Tipos de cirurgia para fissura anal
A esfincterotomia lateral interna é uma cirurgia comum para fissura anal. Ela envolve cortar um pouco do esfíncter anal interno. Isso ajuda a baixar a pressão e a fazer a fissura cicatrizar. Essa cirurgia tem altos índices de sucesso, com quase todos os pacientes se curando.
A aplicação de toxina botulínica é outra maneira de tratar fissuras anais. Neste método, a toxina é injetada no esfíncter, relaxando os músculos e diminuindo a dor. Isso pode curar a fissura em até 96% dos casos, sendo uma boa opção para quem quer evitar cirurgia.
Também existe a fissurectomia, que remove totalmente a fissura. Geralmente, a cicatrização demora cerca de 50 dias. Esta cirurgia dura uns 30 minutos e pode ser feita com anestesia local ou geral.
Após a esfincterotomia, a área cicatriza em algumas semanas. Pode ocorrer sangramento nas fezes por até dez dias. Na maioria das vezes, as pessoas podem voltar ao trabalho após um dia ou dois.
É importante comer muitas fibras e beber bastante água para não ter constipação nem fissuras de novo. A escolha do tratamento deve ser feita com um médico. Cada paciente tem necessidades diferentes.
Benefícios da cirurgia para fissura anal
A cirurgia para fissura anal traz muitos benefícios aos pacientes. Ela tem uma alta chance de cura, melhorando a dor e o desconforto. Mais de 90% dos casos se curam com procedimentos como a esfincterotomia interna lateral.
É recomendada principalmente para fissuras que duram mais de 8 semanas. Essas não melhoram com tratamentos simples, como pomadas. A recuperação da cirurgia é rápida. Muitos pacientes sentem alívio imediato na dor.
O procedimento da esfincterotomia faz um corte pequeno no esfíncter anal. Isso reduz a pressão, ajudando na cicatrização. A fissurectomia também é uma opção, removendo a fissura e tecido danificado. Ambas as técnicas previnem a volta do problema.
Um estudo recente mostrou que 66,6% dos pacientes não tinham mais sintomas após a cirurgia. A recuperação costuma ser simples, envolvendo banhos de assento e dieta rica em fibras. Estes cuidados ajudam a prevenir complicações e asseguram bons resultados a longo prazo.
Cuidados pós-operatórios
Os cuidados após a cirurgia de fissura anal são muito importantes. Nos primeiros 15 dias, é preciso descansar e evitar esforços. Os pacientes devem cuidar bem das feridas, usando pomadas e fazendo banho de assento.
Dor ao ir ao banheiro pode continuar semanas após a operação. Isso pode mostrar que a cura está lenta. É comum sentir umidade ou achar fezes no curativo nos primeiros dias. Visitar o médico toda semana é crucial para evitar problemas.
A cicatrização varia para cada um. Os pontos podem cair depois de cinco dias, mas seguir as dicas do médico é fundamental. Sentir desconforto ao sentar pode durar até dois meses. Ficar sentado por muito tempo ou pegar peso pode piorar o inchaço e atrasar a cura.
Retornar aos exercícios, como pilates, pode reabrir a ferida. Seguir as orientações médicas é essencial antes de voltar a se exercitar. A dor ao fazer cocô e sentir tenesmo são comuns após essa cirurgia, mostrando que se recuperar é complicado.
Usar pomadas e fazer banhos de assento ajudam na cicatrização. É importante manter consultas semanais com o médico. Assim, é possível ver como está o progresso e descobrir logo qualquer complicação.
Conclusão: cirurgia como solução permanente
A cirurgia é uma ótima solução para quem tem fissura anal crônica. Ela é indicada principalmente quando outros tratamentos não funcionam. Cerca de 40% dos pacientes não melhoram com tratamentos conservadores após seis semanas. Isso mostra quão importante é ter uma solução mais eficaz.
Tratamentos não cirúrgicos, como nitratos e toxina botulínica, ajudam alguns pacientes. Mas eles podem falhar e causar efeitos colaterais, como dores de cabeça em até 58% dos casos. A cirurgia, no entanto, tem uma alta taxa de sucesso. A maioria dos pacientes sente menos desconforto e dor depois do procedimento.
Fazer a cirurgia ajuda na rápida volta às atividades do dia a dia. Além disso, melhora muito a qualidade de vida. Mesmo com riscos, como problemas de continência em até 20% dos casos, os benefícios superam esses riscos. A taxa de problemas após a cirurgia é bem baixa. Por isso, a cirurgia é a melhor escolha para casos difíceis de fissura anal.